sábado, 17 de março de 2012

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO NEGADO A DIRIGENTES ASSOCIATIVOS?

«Subsídio de desemprego negado a dirigentes associativos
Segurança Social recusa atribuir subsídios. Entende que ser dirigente de uma associação é um emprego».
Só uma palavra. Escandaloso! 
Tudo vale na hora de subtrair os direito das pessoas. 
Assim, realmente, mais vale privatizar tudo! Mesmo a segurança social do governo ultra liberal de Passos Coelho!

EXEMPLOS

    «É impressionante a forma como os salários estão a cair, tal e qual como se houvesse uma desvalorização da moeda”, acrescentou. Para António Borges “isto está a passar-se na economia com um extraordinário consenso e harmonia social” o que “é uma coisa inconcebível na Grécia e vamos ver se os espanhóis são capazes de fazer o mesmo que nós”. Para o ex-dirigente do FMI a redução dos salários está a acontecer com “consenso e harmonia social” porque os portugueses entendem que têm de apertar o cinto para assim recuperarem e tornarem a economia mais competitiva.» Jornal de Negócios 
Enquanto isso Borges faz por replicar por tudo o que é sítio, que valoriza o "empenho", a travagem da queda da sua moeda.

PARA QUANDO A REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO?

Este texto de MCA vem de encontro à minha perplexidade de reformas económicas sem reformas reais no sistema político.

Neste sistema blindado e pouco participado, há alguns indivíduos que ficarão inscritos na história do nosso Portugal contemporâneo como vómitos e excrescências, cancros de um verdadeiro regime democrático.

Soubemos hoje quem a Parque Escolar teve como grande adjudicador, bem como sabemos hoje que há presidentes de monopólios naturais a ganhar 3000€ por dia, bem como antigos governantes a "sobreviver" com despesas de 10.000€ por mês em Paris, sob o silêncio ensurdecedor dos seus pares e de entidades públicas que são lestas a cobrar 30% a falsos recibos verdes, etc... 

Felizmente soubemos também que há Câmaras como a da Mealhada que têm endividamento zero, pagando no acto aos fornecedores, universalizando as consultas públicas ao nível do clip (como foi degradante e desmotivante, para o ganho da causa pública, assistir na tomada de posse de muitos dos últimos governos, à mexida quase imediata na legislação sobre contratos públicos - alargando a pretexto da simplificação os valores do não ajuste directo). 

Desde há muito que sabemos que a diferença entre Portugal e os países do Norte da Europa, mais que um problema de uma das componentes da produtividade, o factor trabalho (ou não fossem os portugueses produtivos se bem enquadrados pelas verdadeiras boas práticas), é um problema de (falta de) ética Republicana.
 
E é isso que alimenta hoje o asco por um sistema político lodoso, do faz contrário ao que diz, dos maus exemplos, das excepções, da falta de solidariedade institucional, da falta de bom senso, das lealdades partidárias fundamentalistas irracionais tipo clubite... em cujo lamaçal se movimentam agentes que são o que há de pior (nos efeitos), na sociedade Portuguesa.

Como bem diz Medina Carreira, com este sistema político (não o regime que por via disso é percepcionado como uma democracia incompleta, que não se autoregenera por dentro), vamos arrastando com a barriga os problemas e alimentando a falta de coesão social e a decadência nacional.

Posta perante um sistema tentacular, a Manuela Ferreira Leite só lembrou a suspensão da democracia. Mas será que a verdadeira reforma do sistema não devia constar do 1º acto, sob pena das reformas serem apenas cosméticas e incapazes de congregarem todas as vontades para um verdadeiro e coeso desígnio colectivo?

ÉTICA REPUBLICANA

Há alguns indivíduos que ficarão inscritos na história do nosso Portugal contemporâneo como vómitos e excrescências, cancros de um verdadeiro regime democrático.
Soubemos hoje que a Parque Escolar teve como grande adjudicado a Mota Engil, bem como sabemos hoje que há presidentes de monopólios naturais a ganhar 3000€ por dia, bem como antigos governantes a "sobreviverem" com despesas de 10.000€ por mês em Paris, sob o silêncio ensurdecedor dos seus pares.
Desde há muito que sabemos que a diferença entre Portugal e os países do Norte da Europa, mais que um problema de uma das componentes da produtividade, o factor trabalho, é um problema de ética Republicana. 
E é isso que alimenta hoje o asco por um sistema político lodoso, em cujo lamaçal se movimentam agentes que são o que há de pior na sociedade Portuguesa.    

MEALHADA, CÂMARA EXEMPLO!

Uma pequena reportagem sobre os números do endividamento em Aveiro e na Mealhada, nos antípodas um do outro, o de Aveiro a 160 M€ versus a Mealhada a 0€ de dívida, dá-nos uma ideia de duas realidades, mas acima de tudo dá-nos a certeza que ainda há esperança para a democracia.
Um presidente de Câmara como o da Mealhada, que não têm dilações nos pagamentos a fornecedores, que exige consulta pública até ao clip e que abdicou de motorista é uma excepção por certo no panorama nacional, mas é acima de tudo um exemplo que convém dar notícia e replicar.    

quinta-feira, 15 de março de 2012

OLI REHN E AS RENDAS EXCESSIVAS

«O eurocomissário disse estar «perfeitamente ciente» do debate político à volta dos esforços para reduzir as margens de retorno excessivas no setor da energia: «Assim que cheguei ao aeroporto, apercebi-me de que continua a ser um dos grandes temas políticos em Portugal».

O responsável finlandês tem a expetativa de que se atinja em breve uma solução para «o velho problema do défice tarifário e das margens excessivas no setor energético».
Há mais dez anos que venho civicamente arengando sobre as rendas excessivas em Portugal que matam actividades económicas. A falta de concorrência no mercado Português em vários sectores tomados por empresas monopolistas e oligopolistas não é, no entanto, fácil de resolver num estado de partidos que os usa no seu próprio interesse.

PROTECÇÃO DE (ALGUNS) TRABALHADORES INDEPENDENTES

(Decreto-Lei n.º 65/2012) Novo regime de proteção de alguns trabalhadores independentes em caso de desemprego 

O novo regime de protecção de (alguns) trabalhadores independentes em caso de desemprego além de parecer inconstitucional porque segrega alguns em desfavor de outros (sofre de não universalidade), tem o carimbo da má ética e da má consciência.

O SALAZARINHO


«Vítor Gaspar tem sido igual e amplamente associado a todo o processo de integração europeia, tendo participado como membro suplente do comité monetário durante dez anos e sido representante pessoal do ministro das Finanças Eduardo Catroga na Conferência Intergovernamental que conduziu ao Tratado de Maastricht.

Mais do que um executivo, é conhecido como investigador, tendo publicado inúmeros artigos e livros, centrando os seus interesses de pesquisa na política macroeconómica, na economia pública, na economia política e na integração financeira. Licenciou-se em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e fez o doutoramento em Economia pela Universidade Nova de Lisboa
Politicamente é considerado um liberal da linha dura, que defende que o mercado deve funcionar por si próprio, deixando ao Estado o papel de regulador»
Estas notas sobre Vítor Gaspar dão bem uma imagem do homem que está aos destinos das finanças Portuguesas.
Para um economista de empresa, o alardear da superioridade dos monetaristas no mundo da economia real, trás sempre um enorme prurido pessoal e uma sensação de profundo deficit com que se confrontam os macroeconomistas nas suas arremetidas sobre a economia micro.
A guerra entre Belém e S. Bento passa hoje também por um afirmar de competências entre doutorados de economia e finanças, cada um a dar lustre à sua competenciazinha.

A realidade, no entanto, é que o Salazarinho chegado de Bruxelas, com uma carreira que o distancia da idiossincrasia da santa terrinha, revelou numa fase inicial da governação um deficit de conhecimento dos equilíbrios frágeis que existiam na sociedade Portuguesa - a perda de receita fiscal e o agravar explosivo do desemprego é disso exemplo, sendo que o resultado da sobreausteridade era já algo que outros mais atentos à vida in sitiu temiam.

A ausência de Santos Pereira, outro académico, ou pelo menos a percepção da sua ausência, na formulação de uma política económica como contraponto às medidas financeiras é assim dramático numa economia real mais fácil de destruir do que de reconstruir.      

O ARGUMENTÁRIO DE OTELO

«Para o "Capitão de Abril", tal como o que se passava com o governo socialista liderado por José Sócrates, com atual executivo "há esta submissão grande em relação à grande potência atual da Europa que é a Alemanha", com "uma perda de alta soberania" de Portugal.
"Esta perda de soberania é tão marcante que, foi por isso que eu disse, estão a ser atingidos limites. Quando esses limites forem ultrapassados... E aqui, nesta ligação constitucional das Forças Armadas ao povo, com as Forças Armadas ao lado do povo, em defesa do povo português, aí de facto as Forças Armadas terão que atuar", sustentou.
Para Otelo Saraiva de Carvalho essa atuação das Forças Armadas passaria por "uma operação militar que derrube o Governo que está" em funções.
"Mesmo apesar de eu saber que o Governo foi eleito. Mas foi eleito em que condições? E atualmente há satisfação dos portugueses em relação ao poder que foi eleito? E se houver outras eleições haverá satisfação? Não!", responde aquele que foi um dos protagonistas da revolução democrática do 25 de Abril, em 1974».

De Otelo extraí-se algumas afirmações "válidas?", nomeadamente a da afirmação de uma nova representatividade e um modo mais integrador (democrático?) de fazer política. 
Mas lá chegaremos, mesmo que exasperados, pois as gerações são aprendentes.
Não sabemos é se a validação destas afirmações passa pelas conclusões de Otelo. 

OS RENTISTAS - PELA INSURGÊNCIA

MÃOS, CULTURAS E DESINFECÇÕES

Excelente "aperto de mão" pelas dimensões que "transporta": a médica, a social, a cultural e finalmente a pedagógica.
Normalmente peso involuntariamente a qualidade percepcionada dos textos lidos, com a capacidade de reflexão que despoletam em mim. 
Este, excelente texto de Massano Cardoso, mais um, trouxe-me uma perplexidade interior na parte do texto que remete para os teutões, celtas e vikings,  pelo aparente paradoxo da dimensão cultural do Norte colectivo, contido até no contacto, versus o Sul individual irrefreado e efusivo.
É que aparentemente esta capacidade gregária do efusivo Sulista, não tem contraponto na dimensão de entrega ao colectivo Nortista que, aparentemente distante e frio, conjugaria menos com a dimensão individualista.

A PROPÓSITO DO PORTUGAL ECONOMY PROBE

Portugal quando quer, faz!

Mais importante que qualquer ajustamento é de facto importante uma nova forma individual de estar em sociedade.

Estou convencido até que podíamos ter evitado este estádio de enorme desespero em muitos dos nossos compatriotas se tivéssemos deixado que se processa-se em cada um de nós, voluntariamente, sem a chancela do estado "repressor", quantas vezes capturado, um ajustamento à crise em termos de uma nova atitude face ao trabalho, à produção, à poupança, ao consumo.

Faz falta realmente relativizar-mos a dimensão partidária e cultivarmos uma nova atitude de compromisso, na linha daquilo que podemos fazer para o colectivo e não daquilo que o colectivo pode fazer por nós.

E há tantas formas de o fazer, a começar pelo valorizar da cultura, já que nem só de pão vive o homem.  

A POLÍTICA TÓXICA DO GOLDMAN SACHS? E O SECTOR FINANCEIRO

«Demissão no Goldman Sachs por política «tóxica»
O banco Goldman Sachs viu a sua reputação novamente manchada após a demissão de um dos seus responsáveis, o qual denunciou publicamente a cultura de empresa, que diz ser «tóxica» e sacrifica o interesse dos clientes.

Greg Smith, responsável de vendas de derivados com sede em Londres, bateu na quarta-feira com a porta e denunciou, numa carta aberta publicada no «New York Times», uma cultura de empresa que coloca «o interesse do cliente em segundo plano», criando um «clima tóxico e destrutivo».

O Goldman Sachs já desmentiu estas acusações: a opinião expressa «não ilustra a nossa forma de gerir os nossos negócios. Não podemos ser bem sucedidos sem que os nos clientes sejam bem sucedidos», garantiu um porta-voz, citado pela Lusa.

O banco contactou os meios de comunicação social para esclarecer que Greg Smith não era um alto dirigente da estrutura, sendo «um simples quadro» do Goldman Sachs.

Num memorando ao pessoal assinado pelo presidente do banco, Lloyd Blankfein, e pelo seu número dois, Gary Cohn, amplamente distribuído à imprensa, acrescentava-se que o banco tem 12.000 «vice-presidentes» do mesmo nível hierárquico que Greg Smith, em mais de 30.000 trabalhadores.

O bancário demissionário recebeu já o apoio do antigo presidente da Reserva Federal (Fed) Paul Volcker, o qual considera que o Goldman Sachs «mudou de mentalidade» desde a sua entrada em bolsa, em 1999.

De banco de investimento discreto centrado nas fusões e aquisições e em operações de financiamento dos clientes, o Goldman Sachs passou a orientar-se cada vez mais para atividades de mercado, por vezes por sua conta própria. Estas atividades representaram, nos últimos anos, o dente de leão dos seus lucros.»
Esta notícia é muito interessante pelo que contém de confirmação de algo que já percebíamos relativamente ao sector financeiro.
Para os defensores do mesmo diria que estaria de acordo com eles na defesa da sua continuidade em mãos privadas, se estivéssemos a falar num sector financeiro tradicional, ponto de encontro entre os activos "emprestados" pelos clientes e a gestão tradicional em razão de fidúcia, cuidada e não exponencialmenete gananciada por veículos perigosos para os clientes - aforradores.
Só que o sector financeiro mudou neste tempo de privatizações e muitas vezes não para melhor, pelo que o debate em torno destas matérias começa a estar novamente em cima da mesa.

quarta-feira, 14 de março de 2012

A FACTURA ELÉCTRICA E A CNAF

«A CNAF defende que, atendendo à «situação actual de permanente instabilidade», o Governo deve esclarecer com «clareza, simplicidade e rigor» o objectivo de «cada sacrifício».
Considera ainda que o Estado «tem contribuído para uma desagregação social de resultados incontroláveis, de mais difícil solução que os da crise económica e financeira», e reclama, do Governo, o reforço dos apoios concedidos às famílias, em particular às mais carenciadas, que têm vindo a aumentar.»

terça-feira, 13 de março de 2012

BATMAN ESLOVACO

Seria a crédito do cidadão e da cidadania Portuguesa colocar uma versão deste Batman Eslovaco na capital Portuguesa. 
Andaria pelos corredores dos ministérios defendendo os cidadãos de bem, pelos passos perdidos da Assembleia a combater o crime perpetrado nas privatizações, nas leis a pedido, nas PPP ruinosas para o país e para o cidadão a crédito de interesses invisíveis e mesquinhos com mãos de fora, nos assaltos a ourives, a levantamentos nos multibancos...

GASPAR NÃO QUER FLEXIBILIZAÇÃO DO DEFICIT

«A flexibilização é justificada pela revisão em alta do défice de 2011, deixado pelo anterior Governo, e pela degradação da situação económica. Um argumento que no entanto não vale para todos, muito menos para os países que, como Portugal, se encontram a aplicar um programa de ajustamento.
“A situação de um país que está sob programa é diferente. Um país que está sob programa tem um espaço fiscal inexistente e está comprometido pelo próprio desenho do programa a manter os seus limites orçamentais, independente da evolução das circunstâncias macroeconómicas”, afirma Vítor Gaspar.»
Está mais que provado que a não flexibilização do deficit do contraciclo é da responsabilidade deste senhor, Vítor Gaspar, que sairá no futuro do governo com o país em pior estado do que o encontrou.  
Vítor Gaspar é o Jaime Silva deste governo, um técnico mais ao serviço dos organismos internacionais do que de Portugal e a sua teimosia e desprezo pelas opiniões de quem conhece o terreno igual ou pior, dado o cargo, ao anterior ministro da agricultura de Sócrates.Ontem curiosamente Carlos Moedas disse no P&C que este programa é o sonho de mudança de uma geração, CUSTE O QUE CUSTAR!

segunda-feira, 12 de março de 2012

MAIS EIXO DO MAL

«De acordo com a ASJP, as informações e documentos transmitidos, mesmo não sendo completos, podem «indiciar que alguns membros do anterior governo, não obstante terem recebido despesas de representação por inteiro durante todo o período de exercício de funções, utilizaram cartões de crédito e telefones de uso pessoal pagos pelo Orçamento de Estado sem regulamentação e enquadramento legal ou violando o enquadramento legal».
Enquanto vivermos este estado de coisas a democracia Portuguesa será sempre uma anedota de uma verdadeira democracia.
A responsabilidade de um povo acomodado e inerte, incapaz de um movimento de braço é entretanto total. 

domingo, 11 de março de 2012

O EIXO DO, VERDADEIRAMENTE, MAL

Nunca perco um Eixo do Mal. 
Não porque pense que todas as opiniões aí veiculadas sejam sempre correctas, mas porque confrontam, levam à reflexão e mostram um "jornalismo" sem peias, debatendo de uma forma livre e chamando estranhamente! (para quem se habituou a uma imprensa pouco transparente) "os bois" pelos seus nomes.
Para o cidadão cujo interesse pela política não se esgota na horrorosa e decadente clubite acéfala das lealdades incompreensíveis (ou talvez não, neste mercado de compra e venda de pouca coluna vertebral) do "ou és por mim ou contra mim" há 3 assuntos, que sobressaíram do Eixo do Mal de ontem, com que concordo totalmente - e que não abonam em favor de uma coligação que se assumiu como querendo fazer diferente dos anteriores, no plano da ética e da verdade na política (uma nova forma, reformista, de fazer política).
  1. O primeiro é a conclusão por um faz de conta reformista no essencial (já o governo conseguiu contrariar os sectores das rendas à custa dos contribuintes e dos consumidores?, embora no acessório se esteja a desestruturar a sociedade em aspectos fundamentais para a sua coesão - por onde anda a social democrata flexi(se)gurança? - a passagem dos direitos sociais, e já agora dos deveres, para o mero assistencialismo de século XIX ) encetado por este governo em diferentes áreas, esquecendo-se da reforma do essencial, a reforma da ética na política (o afastamento dos interesses das clientelas) e a manutenção dos chamados interesses do amiguismo político (como sobressai do caso Lusoponte) - só possíveis num país onde os representantes do povo são coisa nenhuma, já que não são escrutinados e responsabilizados individualmente nos diferentes círculos.
  2.  A segunda é a extrema preocupação por alguma agenda acéfala/ideológica deste governo. Falo do dossier privatizações, nomeadamente a da TAP, empresa de grande qualidade e referência nacional, que estando no perímetro do interesse público tem convivido com a concorrência (a TAP como empresa de referência nacional na captação de receitas; como imagem de Portugal; como espaço de formação de técnicos altamente especializados; ...) - Mesmo para os não adeptos do colectivismo e da liberdade da sociedade civil, custa perceber como se nacionalizam as perdas e se privatizam os lucros (permitindo que as poucas verbas geradas pelos consumidores Portugueses vão alimentar outros espaços económicos ou fujam para paraísos fiscais na própria UE - caso Holandês) sem nos preocuparmos com o essencial: as questões de/a concorrência!    
  3. A terceira, a manutenção de esquemas incompreensíveis para os cidadãos que descredibilizam a política, os políticos e a democracia. É o caso do chamamento às perdas por más políticas e interesses escondidos (como o do BPN, ...);  o atribuir-se dividendos aos novos accionistas da EDP, REN... por um período em que ainda não eram accionistas (verdadeiramente escandaloso, criminoso quando se atiram milhões de Portugueses para a miséria, por exigências já muito para além das suas possibilidades - um atentado e perda para o estado no valor de 150.000.000 de €, que permitiria repor níveis de apoio a desempregados, actualmente sem qualquer apoio).