sexta-feira, 19 de setembro de 2008

SUICÍDIO COLECTIVO DA FALTA DE BOM SENSO

Terrível a notícia sobre a alegada cartelização das empresas de catering! Terrível não pelo alegado prejuízo para o Estado de 160 M.Euros, mas pela consequências mais nefastas que benfazejas, que estas autoridades de regulação ocasionam na vida dos Portugueses, através de tecido económico mais criador de emprego, corporizado pelas pequenas e médias empresas nacionais.
Enquanto se protegem os interesses e se propiciam apoios fiscais a grandes empresas transnacionais, os alegados PIN, projectos de interesse nacional, estão longe de serem verdadeiros projectos de incorporação e independência nacional pela dimensão, tanto no capital, como na massa cinzenta, na remuneração e na fidelização de um bem territorial. Se hoje as empresas jogam na desterritorialização dos mercados, se hoje o mercado e os afectos, são como diz, Adriano Moreira, mundiais, a verdade é que a afirmação de Portugal tem de se fazer maioritariamente em Portugal, ou corremos o risco de passarmos de pequeno quintal a horta mal regada habitada por cidadãos ainda mais tristes e bisonhos neste exercício de cinzenta e vil tristeza.

E é por isso que os diversos reguladores, e neste caso a Autoridade para a Concorrência, ao quererem justificar a sua existência, num quadro mais castrador da liberdade e independência, não só levam demasiado à letra a regulação tornando-se autênticas polícias do mercado, a acrescentar a outras famigeradas, paranóicas e desproporcionadas que já nos regulam o estômago e quase a consciência, seja no quadro do monopolísta, seja no oligopolísta, seja, bem grave, no mercado da concorrência atomizada e quase perfeita, assumindo-se não como um criador de valor, mas como um braço destrutivo das Finanças Portuguesas, do bolo comum, comum apenas na construção, não no usufruto, todas parecendo concorrer, pela falta de bom senso, para o desemprego e para um novo período de explosão de Portugal e dos Portugueses com ambição, diluindo-se tristemente, a alma Portuguesa, pelas sete partidas do Mundo.

No caso em apreço, gostaria de deixar com a devida vénia das opiniões de tantos comentadores, de cereteza nunca ouvidos em sondagens, as seguintes questões: diferença entre mercado de combustíveis e catering, com a diferença que no primeiro O Estado financeiramente, na razão inversa do económico, é o principal beneficiado com o actual estado de coisas, versus um mercado de preços esmagados e cobrados por essas empresas, longe, muito longe dos preços cobrados em unidades pequenas.
O intervencionismo do Estado de Partidos, está, assim, pela necessidade de manutenção de empregos para clientelas, a destruir a pouco e pouco a riqueza da nação, sendo triste assistir a que nem nos mais negros tempos da nação, se intervinha, com tanta desfaçatez e desumanamente...na sobrevivência do e pelo pão!

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