«Acção "radical" de Cavaco não agradaria a empresários»
A quais empresários e a que Portugueses? Aos que vivem em concubinato com o Estado? Aos Portugueses que já pouco têm a perder? Aos que se vêem endividados e empobrecidos sem nada terem feito para isso, senão o depósito do seu voto? Aos donos dos milhões nos paraísos fiscais? Que percepção da radicalidade e de actores do agrado nesta "mensagem" do DN.
Aí como eu, Pessoa deste local de Nevoeiro, choro:
Aí como eu, Pessoa deste local de Nevoeiro, choro:
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
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