sábado, 19 de fevereiro de 2011

ENQUANTO HÁ PÃO DEIXAMOS O CIRCO FICAR PELA CIDADE. E AGORA QUE NÃO O HÁ?

Para quem paira diariamente na bloga os sinais estão aí. O povo brama a bom bramar, mas já com um bramido que não parece igual ao do passado. 

É que o bramido do passado era manso, era retalhado, era de como quem diz "enquanto há pão deixamos ficar o circo na cidade".

Mas o pão está-se a acabar e pelas horas da morte. Velhos morrem em posição fetal doridos de abandono e fome enquanto os vencedores do regime, no meio da mais grave crise do Portugal de há cem anos, banqueteiam-se nas empresas pútridas da locupletação da miséria do povo. 

Mexia adorável que o diga, enquanto nos empenhamos para lhe pagar a eléctrica factura!

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