domingo, 28 de junho de 2009

O PARTIDO INDEPENDENTE




Por definição estar num partido é tomar posição. E esse é o drama dos partidos velhos, desta espécie de ancien regime de uma nova e necessária participação dos cidadãos.

A questão que se coloca é como poderemos fazer parte de um partido se só concordamos com uma pequena parte das suas respostas aos problemas. Como poderemos fazer parte de um partido se a nossa posição queda-se móvel e não é nem dogmática nem final?

Dificuldade imensa esta, hoje, de nos situarmos em qualquer lugar. Por isso não seria de os partidos se reformarem e tornarem uma espécie de núcleo organizativo, uma espécie de rocha do mar, onde nós como livres lapas nos pudessemos agarrar episodicamente sem querer saber da próxima volta do mar, sem querer saber de marés e marinheiros?

Sem comentários:

Enviar um comentário