"Portugal paga taxas de juro à União Europeia superiores às taxas de juro que os países que emprestaram dinheiro obtêm quando se vão refinanciar aos mercados. Quem nos empresta dinheiro é beneficiário desse diferencial de taxas de juro para os seus orçamentos, podendo por essa via ajudar ao desenvolvimento das respectivas economias", contrapôs o candidato à liderança do PS.
António José Seguro advoga que a União Europeia tem de tomar decisões rapidamente.
"Os eurobonds podem ajudar ao financiamento de qualidade em zonas que precisam de crescimento económico; a Europa pode e deve criar de imediato uma agência de rating independente; pode e deve baixar as taxas de juro dos empréstimos que concedeu a Estados-membros, designadamente a Portugal; pode e deve reforçar o orçamento da União Europeia, que até agora pouco pode ajudar ao desenvolvimento e à convergência económica", apontou o ex-eurodeputado socialista.
Para António José Seguro, ou se olha para a Europa "como correspondendo a um projecto de solidariedade, de coesão territorial e social, onde todos partilhamos recursos e as vantagens dessa construção europeia, ou então a Europa não tem sentido nem futuro".
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União Europeia
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