Opinião de Tavares Moreira - 4R:
«7. A economia portuguesa - Famílias, Empresas, Estado – está altamente endividada (e, não obstante, a endividar-se a ritmo frenético), enfrenta um grave problema de produtividade (sistematicamente mal explicado ou não pelos nossos “pensadores de serviço”), não dispõe de mecanismos de ajustamento amarrado que está à âncora (agora letal) do Euro...é a quadratura do círculo enfrentar uma crise nestas condições!8. A opção de resposta à crise não podia, em minha modesta opinião, ser pior: concentrar ainda mais recursos (que não existem, têm de ser obtidos no exterior a preço altíssimo) em mais-do-que discutíveis investimentos nos sectores protegidos da economia...é esta a inacreditável “resposta” à crise!9. Essa “resposta” terá pelo menos as seguintes consequências: (i) aumento insustentável do défice externo e do endividamento; (ii) agravamento do fosso da produtividade; (iii) crescentes dificuldades para os sectores expostos à concorrência; (iv) aumento do desemprego de forma duradoura; (v) consolidação/eternização da divergência em relação aos outros países europeus...10. É o que se pode chamar uma opção de caminho para o abismo...mas se é a que os “media” claramente sufragam, então que assim seja! O País precisa do Estado, assim tem de ser!»
«7. A economia portuguesa - Famílias, Empresas, Estado – está altamente endividada (e, não obstante, a endividar-se a ritmo frenético), enfrenta um grave problema de produtividade (sistematicamente mal explicado ou não pelos nossos “pensadores de serviço”), não dispõe de mecanismos de ajustamento amarrado que está à âncora (agora letal) do Euro...é a quadratura do círculo enfrentar uma crise nestas condições!8. A opção de resposta à crise não podia, em minha modesta opinião, ser pior: concentrar ainda mais recursos (que não existem, têm de ser obtidos no exterior a preço altíssimo) em mais-do-que discutíveis investimentos nos sectores protegidos da economia...é esta a inacreditável “resposta” à crise!9. Essa “resposta” terá pelo menos as seguintes consequências: (i) aumento insustentável do défice externo e do endividamento; (ii) agravamento do fosso da produtividade; (iii) crescentes dificuldades para os sectores expostos à concorrência; (iv) aumento do desemprego de forma duradoura; (v) consolidação/eternização da divergência em relação aos outros países europeus...10. É o que se pode chamar uma opção de caminho para o abismo...mas se é a que os “media” claramente sufragam, então que assim seja! O País precisa do Estado, assim tem de ser!»
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