Nos últimos dias temos assistido à contínua pressão das Forças Armadas para repor a sua condição, fruto da política suicidária do governo dos últimos anos de não reposição de poderes de compra, daquilo que é designado como a contrapartida da condição singular das "Forças em Parada".
Temos assistido também, nos últimos dias, a alguma abertura do Governo, com o "r. entre as pernas", fruto de algum receio de acção não contida e desesperada de alguns mais aventureiros, dos "com as armas que temos nas mãos!".
Obviamente que alguma pressão efectuada por Loureiro dos Santos, tolerável e perceptível para uns, intolerável para outros, levará a que os governos repensem no futuro a dimensão das Forças Armadas a fim de evitar serem postas em sentido por elas.
Se parece tolerável que os militares advoguem a reposição de algum poder de compra, é intolerável viverem com os olhos postos na relação remuneratória entre outras classes profissionais, até porque a situação pós-guerra colonial não parece implicar o mesmo tipo de risco.
O Portugal das corporações debate-se, assim, no palco dos interesses mesquinhos, enquanto o interesse geral e igualitário de classes sem poder reivindicativo continua alegremente a minar esta nação cada vez mais exígua!
Obviamente que alguma pressão efectuada por Loureiro dos Santos, tolerável e perceptível para uns, intolerável para outros, levará a que os governos repensem no futuro a dimensão das Forças Armadas a fim de evitar serem postas em sentido por elas.
Se parece tolerável que os militares advoguem a reposição de algum poder de compra, é intolerável viverem com os olhos postos na relação remuneratória entre outras classes profissionais, até porque a situação pós-guerra colonial não parece implicar o mesmo tipo de risco.
O Portugal das corporações debate-se, assim, no palco dos interesses mesquinhos, enquanto o interesse geral e igualitário de classes sem poder reivindicativo continua alegremente a minar esta nação cada vez mais exígua!
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