Para Milhazes, repórter da Rússia com amor, os líricos das revoluções e das épocas de fraternidade, são substituídos rapidamente pelos cínicos. Não são as Rosa Luxemburgos, os Lenines, que devemos temer. São os seus auxiliares, os Estalines e os Pol Pots, os cínicos pós revoluções.
Em Portugal, 36 anos depois da Revolução, quase tantos já como o tempo da ditadura, o cinismo das personagens, verdadeiros artistas das promessas electivas alcandoram-se entre os primeiros.
Maus gestores, maus cidadãos, arrivistas da Revolução, verdadeiros sangue - sugas do povo, são Feios, porcos e maus e acima de tudo intensamente Cínicos!
Sem comentários:
Enviar um comentário