«Os chamados custos de interesse económico, entre outros itens, inclui os custos de manutenção do equilíbrio contractual (CMEC) que as centrais elétricas da EDP recebem como contrapartida pela abertura do mercado à concorrência e que, indiretamente agravam a factura da electricidade.
Uma das formas de o Governo conseguir atenuar a proposta da ERSE será impor aos operadores, entre os quais a EDP, uma solução que passe por menor encaixe dos custos de interesse económico contratualizados.
A questão é que, qualquer alteração destes contratos terá impacto negativo nas receitas futuras da EDP, o que prejudica a operação de privatização de 21 por cento que o Governo está a colocar no mercado ao fazer baixar o seu valor. Além disso, a EDP já mostrou a sua indisponibilidade em negociar os contratos.»
O governo está com um dilema. Impor menores custos de interesse económico contratualizados ou agravar fortemente a factura energética.
É este um dos motivos porque monopólios privados com lucros absurdos em ambiente de crise nunca deviam ter sido privatizados.
A concorrência é uma palavra vã em portugal, num país onde aos seus habitantes só resta fazer ouvir alto e forte a sua voz.
Nunca haverá, com EDP's e quejandas, limites à exploração. Porque não há verdadeira concorrência. A SOBREVIVÊNCIA DOS PARTIDOS COMUNISTAS E AFINS COMEÇAM A JUSTIFICAR-SE PELA GANÂNCIA DESMEDIDA DO LIBERALISMO SEM ALMA.
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