Quando se sai do aeroporto do Dubai entra-se num estranho mundo multicultural onde pululam Árabes nos seus trajes brancos, hoje já salpicados a castanho claro e outras colorações, Indianos, Paquistaneses, Filipinos, Ocidentais da Velha Albion, Nórdicos, aos pobres descendentes da exígua Lusitânia.
A metrópole conquistada ao deserto, este apenas divisado nas enormes clareiras dos enormes e modernaços edifícios King Size, micro desertos citadinos, a contrastar com a fraca altura dos senhores do ex-deserto, estende-se aberta com magníficas avenidas de seis faixas onde veículos automáticos avançam a velocidades também elas fantásticas.
O recente pôr do sol não trás, nesta altura do ano, brisa que valha sendo a brasa, de 40º C à noite, a definição certa, que até para o pobre Lusitano já conhecedor de outros calores, como os Sul Americanos ou os Africanos, não compara.
Os expats, expatriados ao serviço do Emirado, que Árabe pouco trabalha apenas banca uma de senhor, são nesta monarquia onde a figura e a imagem do Sheik sobressai por muitas esquinas, pequenas formigas disciplinadas e controladas que só arriscam um olhar à passagem de uma figura feminina que os atrai pela raridade da presença.
Terra de emigrados temporários, controlados a Irís do olho, o Dubai ladeado pela Arábia Saudita e por Omãn, vive o sonho das mil e uma noites numa das cidades mais progressivas e modernas do mundo, mesmo se a crise mundial a deixou aparentemente fragilizada.
(Cont.)
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