domingo, 1 de novembro de 2009

SEGURAMENTE INCOMPETENTE

Código Contributivo

Novas regras dão 80 milhões à Segurança Social em 2010


«O novo Código Contributivo, que entra em vigor no primeiro dia de 2010, deve ter um impacto positivo de 80 milhões de euros nas contas da Segurança Social do próximo ano. A previsão foi avançada pelo ex-ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, durante a discussão do diploma na Assembleia da República, onde foi aprovado a 23 de Julho com o votos do deputados do PS. Na altura, Vieira da Silva referiu aos jornalistas que as estimativas do relatório da segurança social previam que, quando o sistema estiver estabilizado, "dentro de cinco a seis anos", o impacto da nova legislação seja de 170 milhões de euros por ano. O diploma reúne num só documento todos os direitos e deveres dos contribuintes perante a Segurança Social. Além disso, harmoniza as taxas de alguns grupos profissionais consoante o tipo de protecção social a que têm direito, aumentando faseadamente os descontos em situações específicas. É o caso de entidades que empregam jogadores de futebol e membros de igrejas. A base sobre a qual incidem os descontos dos trabalhadores também vai ser alargada e há ainda novas regras para os trabalhadores independentes: já no próximo ano, o empregador será obrigado a suportar uma parcela de 2,5% dos descontos do trabalhador, taxa que sobe para 5% em 2011. O novo Código dos Regimes Contributivos prevê ainda penalizar em três pontos percentuais (para 26,75%) os descontos das empresas com trabalhadores a prazo e diminuir em um ponto (para 22,75%) as contribuições sobre trabalhadores no quadro. No entanto, esta medida só será aplicada a partir de 2011.»

O novo código dos regimes contributivos é mais uma pérola dos governos socialistas. Numa altura em que é preciso travar o definhamento do empreendedorismo e da riqueza nacional, o Estado Português a ciclo de mais e mais verbas, e a contraciclo da tentativa da necessidade de oxigenação da economia a tudo e todos penaliza.

Como Pilatos ao manter os recibos verdes como alternativa empresarial fecha os olhos ao regime mais iníquo, mas como urubu de garras afiadas atira-se esfaimado aos destroços da economia - na óptica da ASAE - avariada!


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