quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A ECONOMIA DA FELICIDADE

«A recente tese de doutoramento de Gabriel Leite Mota trás à colação a chamada Economia da Felicidade.»

Do mesmo modo que alguns de nós falhamos sempre os objectivos de nos tornarmos mais felizes por focagem em quereremos ser mais notados ou materialmente mais abastados sem fim à vista, também a tese de Leite Mota conclui: «a partir de uma certa altura não devemos estar sempre preocupados em investir mais, em consumir mais, em trabalhar mais, mas em produzir melhor, ser mais produtivos, em poluir menos, em diversificar as actividades da vida».

Nesse sentido a Europa anda perdida nos valores. Trabalhar mais horas, mais intensamente, agravando o desemprego, a insustentabilidade ambiental e material, em vez de trabalhar melhor e mais organizadamente é um declarado erro e um caminho para a infelicidade. Afinal o maior bem material humano é o tempo, o tempo que deixamos esvair sem reflectir, contemplar e verdadeiramente comunicar.

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