David Powell lembra entre outras coisas que durante a avaliação da troika ao pacote de ajuda financeira os técnicos do FMI concluíram que se prevê que "a recessão em 2012 seja mais severa do que o esperado, com uma contracção do PIB de 3% e os riscos de 'outlook' com tendência negativa".
A postura de Passos devia ter sido a tudo o custo evitar a recessão com ajustamento dos grandes desequilíbrios macroeconómicos.
No entanto Passos ficará como parte do problema ao seguir o radicalismo económico de Gaspar, indo para além das mais que previsíveis medidas recessivas impostas pela Troika, tentando catapultar-se como bom aluno.
A continuação da asfixia fiscal das empresas e contribuintes joga no sentido da destruição criativa de economistas conservadores. A não liberalidade da economia como visto nas medidas de entrega à REN (do post anterior) são bem exemplo disso.
Fundamentalistas económicos, sim, mas não liberais na acepção da libertação da sociedade civil.
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