«A entrada de têxteis do Paquistão na UE carece ainda de aprovação do Parlamento Europeu.
Os eurodeputados portugueses, Vital Moreira e Nuno Melo, defenderam ontem que a abertura do mercado europeu ao Paquistão vai penalizar os países mais pobres, atingindo sobretudo a indústria têxtil portuguesa e podendo destruir postos de trabalho. Neste sentido, o eurodeputado Nuno Melo (CDS-PP) apresentou uma proposta de resolução, em Estrasburgo, pedindo o impedimento da abertura do mercado da UE aos têxteis do Paquistão, recentemente decidida pela Organização Mundial do Comércio, que tem ainda de ser aprovada pelo Parlamento Europeu.
O pedido de Nuno Melo é feito com base no sistema de tratamento preferencial às exportações de produtos de um país específico (‘Waiver') e em nome da protecção da "indústria têxtil e do vestuário de Portugal e da Europa das situações de ‘dumping' e de concorrência desleal que aquela abertura implicará", segundo um comunicado do eurodeputado. Nuno Melo sublinhou que "as empresas portuguesas e europeias terão de concorrer com empresas paquistanesas que recorrem ao trabalho infantil, não suportam custos sociais, ambientais, utilizam matérias-primas proibidas na UE e subvertem as normais regras de mercado". Também o socialista Vital Moreira defendeu que a concessão de preferências comerciais unilaterais adicionais ao Paquistão vai penalizar os países mais pobres da UE. "A proposta da Comissão de conceder ao Paquistão preferências comerciais excepcionais e unilaterais resultará na destruição de empregos na Europa", afirmou o eurodeputado, manifestando-se contra a conclusão deste processo que terá que ser aprovado pelo Parlamento Europeu.»
Esta notícia veiculada hoje pelos órgãos de comunicação social Portuguesa relaciona-se com a temática abordada no workshop.
Sabendo nós da estrutura industrial diferenciada entre os estados da União, a "estupefacção" reside na forma de abordagem da União ao comércio mundial com países terceiros. Temática pouco tratada (pelo menos pelos media nacionais) torna-se pouco compreensível como a UE tem abordagens diferenciadas de acordo com os sectores produtivos. Sendo que no sector automóvel (fabricação) dominado por Europeus do centro, países como a China foram aparentemente barrados (barreiras à entrada, através dos expedientes das exigências de qualidade), já no sector têxtil (abandonado há muito por esses países do centro Europeu, mas com ainda alguma expressão em países como Portugal) as barreiras nem se produzem pela concorrência desleal.
Seria realmente interessante analisar, assim, qual o "verdadeiro rosto" de muitas empresas exportadoras "Chinesas e Asiáticas" e a responsabilidade de muitos Europeus e Ocidentais na "destruição" do transaccionável Europeu por práticas que o "ius coggens internacional já há muito denuncia".
Sabendo nós da estrutura industrial diferenciada entre os estados da União, a "estupefacção" reside na forma de abordagem da União ao comércio mundial com países terceiros. Temática pouco tratada (pelo menos pelos media nacionais) torna-se pouco compreensível como a UE tem abordagens diferenciadas de acordo com os sectores produtivos. Sendo que no sector automóvel (fabricação) dominado por Europeus do centro, países como a China foram aparentemente barrados (barreiras à entrada, através dos expedientes das exigências de qualidade), já no sector têxtil (abandonado há muito por esses países do centro Europeu, mas com ainda alguma expressão em países como Portugal) as barreiras nem se produzem pela concorrência desleal.
Seria realmente interessante analisar, assim, qual o "verdadeiro rosto" de muitas empresas exportadoras "Chinesas e Asiáticas" e a responsabilidade de muitos Europeus e Ocidentais na "destruição" do transaccionável Europeu por práticas que o "ius coggens internacional já há muito denuncia".
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