Há quem diga em círculos próximos que nos últimos anos fomos vítimas de criminosos, inconscientes, arrogantes, traidores, incompetentes, inconstantes, imprudentes, pedantes, irreverentes, fantasiosos e tudo o mais que nos venha à mente.
A insustentável leveza de tal prole de gente, sempre a rir-se desta pobre gente que somos nós, leva-nos entretanto a pensar que tal não pode ser verdade.
É que quem se ri com tamanha vontade não são eles, os responsáveis à vista, aqueles personagens reais de carne e osso, que conhecemos de todos os dias, dos telejornais e dos fatos Armani, mas os seus heterónimos, onde se acolitam personalidades estrábicas bem mais complexas de visualizar.
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