terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

Diz César: até tu Brutus queres replicar a asneira tantas vezes cometida!
Responde Sócrates: a César o que é de César, a Sócrates o que é de Sócrates! A Coelhone o que é de Coelhone! Ou não sabes que é ano de eleições e há que compor o ramalhete?

João César das Neves escreveu na segunda feira

"O erro económico de José Sócrates está em acreditar que o investimento público é bom em si mesmo. O primeiro-ministro demonstra uma fé cega na virtualidade imperativa dos projectos: basta anunciá-los e gastar dinheiro para a economia arrancar. Esquece que todo o dinheiro que gasta vai tirá-lo ao bolso dos contribuintes. Tal como o investimento privado, os projectos do Estado têm de ter utilidade e justificação. Aliás até têm de ter mais, pois usam o dinheiro dos pobres.
Apostar milhões em obras faraónicas nunca resolveu nenhuma crise.Pior ainda, na ânsia de realização, esquecem-se os custos lançados sobre as próximas gerações. Além das enormes despesas de manutenção, ao garantir aos concessionários das futuras auto-estradas mínimos de tráfego que nunca vão ser cumpridos, o actual Governo hipoteca os orçamentos nacionais no horizonte previsível. Tal política raia os limites da infâmia."

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