Goste-se ou não tem de ser reconhecer voluntarismo e "punch" ao primeiro-ministro de Portugal, características que agregam à sua volta muitos novos-ricos do regime, mas também velhos-ricos que se deslumbram e identificam com o autoritarismo e o mau feitio, inteligentemente conotado por Sócrates no lançamento da candidatura de Elisa Ferreira como característica "carácter", mesmo esquecendo que carácter tem pouco a ver com constantes e estratégicas mentiras e inverdades.
Como bem observa o Portugal profundo o seu estilo aguerrido do "é preciso é fazer" não está é correctamente direccionado, porque parece-se cada vez mais com um tipo de regime de caudilho, com muitas raízes em Portugal, tributário de uma via média entre o Estado totalitário puro e formas mais mitigadas com esta cada vez maior colagem à definição totalitária de Hanna Arendt: a personalização de poder e o - já não pouco mitigado culto da personalidade - o partido monopolista do poder, a verdade oficial, a fusão entre os interesses públicos e privados, a utilização reiterada e manhosa da propaganda com o seu expoente máximo S.S., a salvaguarda policial e repressão das vozes vindas das forças armadas, o partido como instrumento de domínio.
Assim o post abaixo, também bem assinala
O presidencialismo autoritário do primeiro-ministro:
O presidencialismo autoritário do primeiro-ministro:
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