quinta-feira, 13 de agosto de 2009

17/1 DO CÓDIGO DA ESTRADA: BICICLETAS EM PORTUGAL SÓ ÀS COSTAS OU DEBAIXO DOS CARROS


«Um professor do Porto decidiu trocar a bicicleta pelo carro ou por uma «vespa», após ter sido multado por circular no passeio.

Inspirado na experiência de outros países, bem como no filme do antigo vice-presidente americano, Al Gore, «Uma Verdade Inconveniente», o docente comprou uma bicicleta e, desde Novembro, fez dela o seu meio de transporte . . .até 17 de Julho.

Eram 18.20, quando José Sá regressava a casa. No Largo de Campo Lindo subiu ao passeio, para evitar circular em sentido contrário na Rua Costa e Almeida, a dois minutos da sua casa, refere o «Jornal de Notícias».

Deparando-se com um agente que saía da viatura, o docente parou para ceder passagem.

Perante o comentário do polícia de que «o passeio é para os peões», o ciclista confessou-se incrédulo, ao que foi advertido de que podia ser multado. «Tenho sempre o máximo de cautela com os peões», assegurou ao mesmo jornal.

Nem os argumentos de ordem ambiental e o exemplo de outros países que fomentam a utilização da bicicleta terão convencido o agente.

«Isso é lá fora. Aqui é Portugal», terá respondido o agente que, ao abrigo do artigo 17/1 do Código da Estrada, acabou por multar o professor.

Estipula o referido artigo que «os veículos só podem utilizar as bermas ou os passeios desde que o acesso aos prédios o exija, salvo as excepções previstas em regulamento local». A multa refere precisamente que o ciclista circulava no passeio sem pretender aceder a qualquer prédio.

Depois de já ter sido atropelado por um automóvel, a multa foi a «gota de água» que acabou com as preocupações ambientais. «Sei que também é poluente. Mas eu tentei», lamenta»

São estes senhores a quem Medina Carreira se refere. Estes que fazem as leis em completa contradição com aquilo que apregoam!

E depois ao cidadão educado e com senso deparam-se estes mal dispostos executores da lei a quem apetecia dar um bilhete para uma capital Europeia.

Aliás é vê-los, a muitos Portugueses vindos há pouco das Beiras, a rasparem-nos com os pára-lamas as pernas nos seus percursos da porta de casa à porta do café, a olhar para nós por detrás das suas almofadas e crucifixos dependurados, como dizendo: ò maduros, o meu tio Joaquim é que passeava as cabras na pasteleira, eu agora só de carrinho com umas jantes catitas!

Civilizem-se e preocupem-se com o verdadeiramente importante!


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