A decisão da juíza sobre o processo MacCann revela que o espírito censório e paternalista continua a vigorar muitos anos após o 25 de Abril e que a liberdade de expressão e opinião é cada vez mais um formalismo cínico que não se coaduna com a realidade.
O que está em causa com o livro de Gonçalves Amaral é a opção, num Estado de gente adulta, do direito à opinião, ao contraditório, e à tomada decisória em consciência do cidadão que dispensa tutelas de super-homens ou super-mulheres.
A falta de liberdade de expressão, ou manifestação, e o direito ao seu exercício, está na massa do sangue de um povo constrangido pouco amante da liberdade.
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