A governação ou desgovernação de Sócrates está a marcar definitivamente o fim de um tempo. O tempo em que Portugal ainda tinha alguns instrumentos que lhe permitiam ter o destino nas suas mãos. Quando ouvimos que a prioridade deste governo é privatizar a Tap com tudo o que significa de core para o país e para a independência de Portugal, apercebemo-nos que a venda de Portugal por este governo que malbaratou e não soube acautelar o futuro é o princípio de um tempo de irrelevância total dos Portugueses no seu destino futuro.
Basta aliás ter o exemplo da PT para verificar da importância de ter uma empresa que gere 7500 Milhões de Euros e como podia ser instrumento nas mãos do Estado para dar um novo fôlego para corrigir a trajectória do endividamento. A Tap será igual, pela sua capacidade de angariação de divisas e pela manutenção de um sector forte de manutenção aeronáutica e de todo o naipe de profissões ligadas à aeronáutica. Muitas das privatizações que se tem feito têm-se saldado em fim das actividades em Portugal e novas dependências do exterior.
Sócrates sairá do poder com o país com níveis de endividamento nunca visto, por não ter há muito projectado Portugal para o transaccionável e não ter controlado em tempo a despesa. O desemprego que grassa, a anemia e a desesperança dos Portugueses só contrasta com a inconsciência do Primeiro, sendo que a primeira década do século XXI trará Portugal pela mão do Primeiro para a irrelevância no concerto global do novo milénio.
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