terça-feira, 20 de setembro de 2011

AUTOESTRADAS: E A TRANSPARÊNCIA DAS DECISÕES E DAS CONTAS?

«Espanhóis aumentam pressão contra portagens no Algarve
Críticas sobem de tom vindas de Espanha, que está contra a introdução de portagens na A22. Via custa €36 milhões por ano ao Estado, e concessão pode estar em risco.»

A comunicação social tem dado grande destaque ao problema levantado pela introdução de portagens nas relações transfronteiriças e o seu impacto.
Um dos problemas normalmente não visados nestes destaques é o problema a montante: a formação dos preços e custos.
Sabendo-se que uma parte substancial da A22 foi paga por fundos comunitários há que perceber o montante dos valores envolvidos e quem é beneficiado com isso.
Serve a verba das portagens para pagar rendas vultosas e sem controlo aos concessionários e para manter custos escandalosos remuneratórios nas estradas de Portugal?
E porque não baixam para metade o custo das AE para o utilizadores, permitindo o dobro dos utilizadores. Não seria isso uma desvalorização fiscal a bem da competitividade?
 

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