segunda-feira, 14 de maio de 2012

GERAÇÃO RAPAZOLA

«Em Portugal, há uma geração de políticos que gosto de brincar com tudo. Com a Pátria, com os portugueses, com o dinheiro dos contribuintes que através do seu trabalho honesto fazem (tanto quanto possível!) pela vida. Eles brincam porque tratam o País como se fosse a sua loja maçónica (a que legitimamente pertencem, desde que não interfira com os interesses de Portugal) ou o seu clube restrito de amigos - no fundo, comportam-se como se fossem gestores de condomínio de um grande espaço, sobre o qual dispõem de um poder absoluto e isento (julgam eles!) de críticas. Mas Portugal é uma Nação secular e com uma História que a todos nos orgulha - não, não é o clube privado desta geração de líderes que nasceu a contar fichas de militantes nas secções partidárias, nunca se dignou a pensar o futuro da respectiva freguesia (quanto mais do País!) e inventaram nomes ou usaram o nome de pessoas que já nem sequer se encontravam entre nós para "medir forças" nas votações internas dos partidos. Miguel Relvas é um modelo clássico, inequívoco desta nova geração de "políticos funcionais" que nos levaram ao abismo. E que são a causa imediata, estrutural e real da crise nacional e europeia (principalmente). Só que Miguel Relvas e os seus pares devem perceber, de uma vez por todas, o seguinte: há limites para a brincadeira. Já aumentaram impostos para níveis sufocantes, já retiraram subsídios de férias e de Natal, empobrecendo os portugueses, andam à deriva quanto ao desemprego - mas atenção: não nos vão negar o respeito pelos nossos direitos, liberdades e garantias mais elementares! É que ter comissários políticos a chefiar as secretas, tendo acesso à informação detalhada de todos os portugueses, à nossa vida privada, podendo utilizá-la para chantagear tudo e todos para alcançar os seus objectivos, isso ultrapassa todos os limites razoáveis! Isso é um atentado contra o Estado de Direito Democrático!»
Por João Lemos Esteves

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