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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CHEQUE À UE E NOTA DE RODAPÉ

O Checo Klaus e a sua petit chantagem são o último escolho à vitória do Tratado de Lisboa, que permitirá novo aprofundamento comunitário.

Querer eximir-se à jurisdição da Carta Fundamental dos Direitos Humanos é que não lembraria quase a ninguém pelo que significa de retrocesso aos dark tempos da Europa totalitária.

«Além da decisão favorável do Tribunal, Klaus pretende ver cumprida uma outra exigência feita aos parceiros europeus, de que o Tratado de Lisboa inclua uma nota de rodapé que permita à República Checa ausentar-se da jurisdição da Carta dos Direitos Fundamentais. Esta exigência deve-se ao facto da Carta poder vir a permitir teoricamente que os três milhões de alemães expulsos da então Checoslováquia no final da II GM possam vir a reclamar as suas propriedades entao confiscadas por Praga.»


sábado, 10 de outubro de 2009

E ESPANHA AQUI TÃO PERTO:MUSEO DEL JAMÓN E A MALAPATA PORTUGUESA DA "PLATA MAYOR"


É sabido que Espanha está em consonância com a Europa em crise de emprego e empresas. Zapatero aliás, que também é dono de boas práticas, já decretou o aumento do ?IVA para fazer face à crise?

Mas há crises e crises e com a crise deles pode bem a classe média Espanhola, que começa a não ter equivalente por implosão evidente na sua hermana vizinha Atlântica: ou não se continuassem a passear pela Plaza Mayor a consumir em doses industriais os bocadillos de puro jamón.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O ELÉCTRICO CHAMADO LISBOA

Na história da Construção Europeia e das nossas fidelidades ao projecto há o antes e o depois. O antes do desconhecimento, da desconfiante ilusão de embuste de federalidade, do medo do esbatimento da diversidade, da normalização acrítica, da ilusão da igualdade soberanística, do rapto do nosso quinhão num mundo globalizado e diversamente normalizado.

Na história da Construção Europeia do eléctrico chamado Lisboa, há o tratado da União Europeia e o tratado do funcionamento da União Europeia, duas espécies na confusão institucionalizada, de uma construção feita de tijolos não totalmente alinhados, mas paulatina, inteira e funcionalmente sedimentados e metamorfizados.

Na história da Construção Europeia há o depois da condição de informado. E essa não se processa por via da emoção, mas pelos avanços e recuos, pelos sorrisos e amuos de velhos povos soberanos a quem inquieta mais o desfasamento da ansiada nova representatividade que a desperta e travessa globalidade, verdadeiro cimento e união de povos cada vez já mais entrelaçados - mesmo sem o quererem ou saberem.