quinta-feira, 13 de novembro de 2008

AS PIRITES DO DESEMPREGO

«Norte atinge número recorde de 186 mil desempregados»


E o Sul, e o deserto fronteiriço e as grandes metrópoles? Para um observador atento da realidade a situação actual já se adivinhava pouco depois da entrada deste governo em funções. O excesso de regulamentação e controle governamental, o ataque constante ao micro e pequeno tecido empresarial, a obsessão destruidora do défice, assim como a total dessintonia do país real com o país imaginário e dirigista do governo Sócrates, apenas em sintonia e vista grossa com as grandes empresas, levaram o país a este estado caótico, agora agravado pela crise internacional. Os números aliás devem pecar, em muito, por defeito, dada a vaga de emigração que já assola inúmeras regiões de Portugal.

Sócrates já devia ter aprendido, se quisesse confirmar a asua autoapregoada inteligência, que o país é pequeno demais para se esconder de si próprio. O que é triste, é que os últimos 20 anos tenham representado uma aproximação de Portugal aos seus mais directos parceiros, estando agora pelo retorno ao empobrecimento de uma parte substancial da sua população todo o capital necessário para o "take off" de mentalidades e inercias desbaratado! Não há nada pior para o afundamento de um país que uma parte substancial da sua população a contar os tostões até ao fim do mês! Ou o aparelho de propaganda de Sócrates consegue negar esta evidência?

Aquilo que se pergunta é: porque é que em Portugal os governos são cegos, surdo e mudos e teimam em governar não ouvindo as preocupações daqueles que deviam representar e proteger? Para quem olha à sua volta, pensa pela sua cabeça e não se deixa enganar, percebe que a falta de preparação democrática e de conteúdo de Sócrates só poderia degenerar nesta situação. Pode-se manipular muitos durante algum tempo, mas não todos a todo o tempo!

Para além de alguns poucos passos dados, embora com uma sanha louca de intervenção e legislação, o duo Sócrates/Pedro S.Pereira (como evidente figura parda), pouco acrescentaram ao País de positivo que algumas pseudo aproximações de justiça remunerativa público privada, muito menos que o mais negativo, um País desmotivado e medroso por tiques de prepotência, alicerçado na visível impreparação, cultural, profissional (e numa ética própria Socratiana) para primeiro-ministro.

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