quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A CONDIÇÃO MILITAR VISTA POR UM CANUDO


Se é verdade que há muitos militares (não serão estes oficiais e sargentos profissionais necessários em caso de recrutamento generalizado, porque ainda não foi decretado o fim da história e as guerras vivem de "Kondratieffs" de mau estares e injustiças generalizados), também é verdade que há demasiados advogados para demasiados Portugueses sem acesso à justiça, porque excluídos dos rankings dos mais afortunados de Portugal.

Aliás penso que há infelizmente mesmo para alguns Portugueses, demasiados Portugueses incómodos no trânsito, no espaço público, na palavra e na expressão de egos e indiferenças do tamanho inverso do conhecimento dos outros.

A palavra de ordem, então, será aquilo que há de menos em Portugal: o respeito, a humildade, o estado de graça da "Baracobamização" necessária de Portugal?

Assim, a quartelada, será assim a expressão do mau estar da relação de uns com outros, construção de um mundo de uns e outros, e que alastra a cada vez mais desafortunados na relação directa da fortuna de poucos, "com as armas que temos nas mãos"!

E é nesse espaço que se enquadram os militares. Num mundo virtual, virtuoso e justo, seriam por certo, e por tudo, excedentários! Assim, abramo-nos aos outros e desconstruamos esta nova frase constante do aburguesamento indiferente: temos pena!

Será que vivemos e criámos para nós e para os outros o melhor dos mundos, ou será que traímos no caminho, com medo do reflexo da nossa imagem, as nossas esperanças !


Sem comentários:

Enviar um comentário