«Um país que hipoteca o futuro dos seus jovens é uma entidade moralmente falida. Portugal já faliu no campo da moral. E esta decadência é mais profunda do que qualquer recessão económica. Aliás, podemos dizer que Portugal vive numa espécie de perpétua recessão moral. Quando expulsa as gerações mais novas em nome da protecção de privilégios ilegítimos das gerações mais velhas, um país entra em recessão moral. Portugal está mergulhado nesta imoralidade geracional até ao pescoço. Este país não é para gente nova.»
Excelente este post do insurgente no que diz respeito à perpétua recessão moral. Quanto à imoralidade geracional ela é em parte verdadeira, pelo menos no que diz respeito a 10% da sua população mais velha. A restante está também mergulhada nesta imoralidade social de um pseudo socialismo reaccionário interesseiro e de derivas travestido de nova direita. Alguém se importa com questões como justiça social, natalidade e noutro plano organização do território?
Ninguém, porque primeiro está a manutenção dos privilégios e a construção de futuras e lucrativas redes de interesses! O País, esse, já há muito não passa de um microcosmos onde se desenvolve e costura a gestão de ambições desprezível com vista aos altos voos de uma carreira futura nos aerópagos intenacionais ou na banca nacional!
Bem a propósito este exemplo no Quiosque: «Governo e PS recusam aumentar duração do subsídio de desemprego» (JdN).
Afinal, em época de crise, dar a quem desespera e não tem é importante ou é melhor "varar-nos" com a moral e a reforma do compagnon de route e de escola, Armando Vara?
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