terça-feira, 13 de janeiro de 2009

IN THE TOP OF THE WORLD
OU UM GOVERNO MINORITÁRIO OU
DE COLIGAÇÃO?

Há alturas a pedir cortes! No ranço pantanoso da quase generalizada insatisfação, no quadro de uma corte espampanante de subserviência, arrogância e promiscua condição, de indiferença matreira e de diferença costumeira, um governo maioritário hoje em Portugal é uma espécie de altar escolástico geocêntrico a pedir meças a um Deus menor. Afinal que tempos tão brilhantes são estes a necessitar de uma nova revisitação assente na generalizada insatisfação? Já sei, não ao populismo, sim ao hermetismo, ao suicídio colectivo, pátria e autoridade, levados pela mão do grande ou dos grandes tutores, "...levados, levados sim..." agora pela mão do nosso pai etereamente Sócrates, senhor e censor da nossa ocre condição - que não consciência!

Afinal, parece que vivemos no melhor dos mundos, corrompidos apenas pelo nosso comodismo, sem lugar não já para o "deixem-nos trabalhar!" mas agora mais grave ainda para o "deixem-nos viver!".
Assim, a maioria absoluta é hoje um cheque em branco, como o povo é quem mais ordena uma miserável falácia, caminho aberto para uma minoria promiscua e arrogante nos parasitar e decepar a força, a alegria, o verdadeiro sentido da democracia!

Afinal não será altura é de com coragem, imaginação, criatividade, igualdade tout court e solidariedade, recriarmos uma nova democracia, uma nova representatividade sistematicamente sufragada e plebiscitada mais perto de nós, o povo? Que polvo é este afinal que tem medo da voz do povo?

Uma maioria absoluta para uma satisfação absoluta?

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