domingo, 29 de março de 2009

FINIS PÁTRIAE

Hoje como ontem, Finis Patriae entre almas negras, País em ruínas e decadência, escolas cárceres da infância, cadeias esgotos, lei prostituta, monumentos arrasados de um passado epopeico, monturo d'almas e de excrementos.

«Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia de um coice, pois que já nem com as orelhas é capaz de sacudir as moscas, um povo em catalépsia ambulante, não se lembrando nem de onde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo enfim que eu adoro, porque sofre e é bom ...» Guerra Junqueiro

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