Assino o que Zuricher diz e continuo a pensar que o problema capital (até aqui se fala de capital!), é um problema de escala e de ética. Ética privada e ética pública (ou falta dela!) não se combatem com capitalismo de Estado versus economia de mercado. Combatem-se com a educação, o civismo, o combate à ganância, ao egoísmo, ao assalto ao celeiro colectivo. Afinal, se quisermos, se nos centrarmos no outro sem olhos gananciosos, invejosos ou necessidade de reconhecimento, vivemos com pouco: uma pitada de alimentação frugal para não entupirmos as coronárias, uma pazada de livros para nos conhecermos uns aos outros, uma humilde mansarda, um triciclo ergonómico para nos deslocarmos para o emprego, um TGV e uma ponte apenas em desenhos de visionários e de redistribuidores para azuis sacos, uma libido acalmada na parceira sem querer a dos outros ... e para quê o capitalismo e o Estado, se o Estado somos nós formigas diligentes a contribuirmos com pequenas migalhas?
O problema CAPITAL, será sempre, ASSIM, a partilha do celeiro!
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