Carvalho da Silva pôs hoje o dedo na ferida daquilo que se passa na AutoEuropa e em grande parte do tecido empresarial Português. A falta de competitividade da economia Portuguesa tem muito mais a ver com a rigidez de preços de banca, telecomunicações ou energia do que com salários de trabalhadores. A acrescentar a este factores os de contexto da responsabilidade do Estado Português, inimigo do empreendedorismo, como a justiça, a burocracia e a carga fiscal desajustada.
«O líder sindical frisou que só se fala do custo dos trabalhadores e nunca se refere o resto, ou seja, os custos com banca, telecomunicações ou energia.
«Não interessa reduzir custos em áreas como as telecomunicações ou energia porque eles [os empresários] também são accionistas destes sectores e ganham com isso». Por isso, «há que sacrificar os trabalhadores».
«Não interessa reduzir custos em áreas como as telecomunicações ou energia porque eles [os empresários] também são accionistas destes sectores e ganham com isso». Por isso, «há que sacrificar os trabalhadores».
«O sindicalista estranhou ainda que não se fale de outros custos da produção da unidade da Autoeuropa, onde somente cerca de cinco por cento corresponde a salários dos trabalhadores.»
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