sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O COMPORTAMENTO DOS PILOTOS DA TAP

Outra passageira brasileira do voo da TAP Londres-Lisboa, Anne Michelle, disse estar "muito indignada", pois necessita de chegar "o mais depressa possível ao Brasil" para ver a mãe, que "sofreu um enfarte".

«"Cheguei ontem [quinta-feira] à noite ao aeroporto de Lisboa e deparámos com uma situação de voo cancelado para Brasília, o que no meu caso implicou perder a ligação Brasília-Porto Velho", disse.

Segundo Anne Michelle, quando chegar a Brasília terá de comprar uma nova passagem para Porto Velho, "já que a TAP me informou que não se responsabiliza pela perda da ligação".

Cerca das 07:00, os painéis de informação do aeroporto de Lisboa não tinham registo de voos da TAP cancelados.

Os pilotos da TAP iniciaram quinta-feira uma greve de dois dias, convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), devido ao "impasse" no processo de revisão do Acordo de Empresa e ao "descontentamento" com a gestão do presidente-executivo da transportadora, Fernando Pinto.»

A greve é um direito de todos os trabalhadores. Mas a inteligência também. Podem estar os pilotos da TAP descontentes com a administração, podem os pilotos da TAP querer recuperar os 9% que alegadamente perderam nos últimos anos. Mas bom senso exige-se. No mundo muito competitivo das companhias aéreas onde muitas estarão com os dias contados, o comportamento dos pilotos da TAP só ajuda companhias como a Ryanair e outras, que esperam deliciadas pela ganância soberba dos pilotos da pública, que decididamente não compreendem o sector e o país.

É que muitos em outros sectores já perceberam a benesse que é ter emprego, hoje, e optam por voar mais baixo.



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