Notícia triste, para os praticantes, para os adeptos, para os contribuintes, a do fecho da piscina olímpica do Belenenses por inviabilidade económica.
Nada que já não esperasse, por conhecimento dos custos envolvidos num equipamento deste tipo mas, acima de tudo, pela responsabilidade de muitos, por medidas impensadas, incompetentes e irreais. E já nem falo nos monopólios do gás e da electricidade, empresas parasitas do tecido produtivo em geral!
É que esta morte anunciada já era esperada, quando a Câmara de Lisboa instalou, há uns anos, a umas centenas de metros do complexo do Belenenses, sob o consulado Pedro Santana Lopes (por acaso, o que não invalida que pudesse ser outro político qualquer), uma piscina municipal, investimento de mais de 500.000 contos e com preços sociais de utilização muito abaixo do preço de manutenção exigido.
Qualquer estudante de economia, posto perante estes exemplos de multiplicação de equipamentos e gestão ruinosa, perguntar-se-ia: mas afinal comprar manuais de economia para quê, quando a realidade Portuguesa é um mosaico de má gestão e crimes económicos?
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