A derrota de ontem trouxe consigo não uma, mas duas derrotas.
A primeira, CasaPiana, crime horrendo em duas dimensões: a dimensão sociedade mesquinhamente desigual e egoísta, a reflectir uma sociedade onde alguns se julgam acima de qualquer imputabilidade e a reflexão das educações truncadas e provincianismos arrivistas.
A primeira, CasaPiana, crime horrendo em duas dimensões: a dimensão sociedade mesquinhamente desigual e egoísta, a reflectir uma sociedade onde alguns se julgam acima de qualquer imputabilidade e a reflexão das educações truncadas e provincianismos arrivistas.
A segunda, a derrota desportiva, a reflectir uma sociedade que julga que é mais do que aquilo que é.
Sociedade sem garra, de gente de pouca chama, incapaz de defender os interesses colectivos, Portugal é hoje a imagem de uma sociedade destroçada, uma sociedade paradoxal, onde o exagero anda sempre de mão dada com o pequenino, a coberto de um enorme complexo de inferioridade.
Aliás é curioso, que esta educação de hoje do Portuguesinho, "o meu filho é muito lindo, muito esperto, muito inteligente" cai por terra quando nos acercamos de outras paragens, onde a beleza, o tamanho, o empenho, a educação, o brio e o colectivo funcionam.
Mas, de facto, Portugal é hoje o espelho reflectido do menino de oiro, um provinciano pequenino, esperto e matreiro, que se poderia chamar José Sócrates Portugal.
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