«Concordo com o primeiro-ministro. Embora seja perfeitamente legítimo em termos fiscais que a PT o faça, é moralmente grave», disse o fiscalista à Agência Financeira.
No entanto, se optar por efectuar a operação só no ano que vem, também há a outra face da moeda: «O que é pena é que o dinheiro vá outra vez para onde não deve ir, para muitas das despesas de representação, viagens, festas, jantares, automóveis, fundações que não servem para nada, jobs for the boys, criação de lugares bem pagos para determinadas pessoas e para as parcerias público-privadas».
Ou seja, mesmo que a PT pague os dividendos apenas no próximo ano, sujeitando-se à tributação prevista no Orçamento do Estado, não significa que ajude resolver as contas do país. «Começa a ser demais. O dinheiro vai todo para uma elite ou uma oligarquia política e empresarial».
Soares preocupa-se com a indignação dos Portugueses.
Não com os Portugueses porque esses são irrelevantes e só servem para ser espoliados e pagar as contas dos senhores do poder. Porque há dois Portugais neste Portugal.
O de muitos criminosos que tomaram o poder e vivem em conluio com algum poder económico - não convêm generalizar e os outros - os cidadãos pagantes.
A questão não é ideológica é ética e quem se tem servido dela para dividir para reinar mete a mão no ar.
Chega um altura em que só há uma solução.
Metê-los a todos na prisão e deitar a chave fora!
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