sexta-feira, 9 de setembro de 2011

GESTÃO DE TALENTOS

No mundo kafkiano Português em que vivemos a Universidade é na generalidade dos casos um "corpse" que se arrasta, indiferente às solicitações dos estudantes e da sociedade. Muitos cursos são feitos à imagem dos disponíveis com pouca massa participativa e crítica e pasme-se, no nível superior do nosso ensino a avaliação é inexistente.
A agenda estratégia de Sezões era brilhante não fosse a astenia de uma geração que olha sempre e cada vez mais incrédula para uma elite do poder que entretém e retém a nossa ousadia e a nossa energia.
Medíocre but arrogante (MBA) é a condição da nossa elite de cidade, do país mais corporativo "zangado" e de pedra.
Nós Portugueses, merecíamos mais, ao contrário dos outros, os mouros, que não são cidadãos de qualquer espaço geográfico, mas indolentes pedreiros livres que vivem entre o monopólio da bondade e a mesquinhez mais pequenina que abate na conspiração mais atrevida as Rosalinas deste mundo.
Silvas, Limas, Sousas, Coelhos, Costas, Vieiras, Loureiros e tantos outros mouros estabelecem na penache da comunicação que nos afoga em asco, estabelecendo o padrão de benchmark das boas práticas.
Afinal, Deus é Português, mas também um enorme sabujo quando desce ao rectângulo, das Às23 de betão, outrora florido e à beira mar engalanado. 
Somos tão talentosamente inócuos, mas graciosos!

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