Desde o início deste blog que o autor vem defendendo que investimentos megalómanos efectuados deviam ter tido um cariz completamente diferente.
Quando se investia numa autoestrada perguntava porque não se investia numa outra auto - europa e mais uma outra e em mais uma outra.
Qualquer cidadão comum sabe que só a replicação de riqueza gera certeza de riqueza final e que o consumir hoje sem pensar no investimento reprodutivo para amanhã teria os dias contados.
Muito poucos defenderam esta visão e muito poucos pensaram na insustentabilidade de um país cujo deficit da balança de transacções correntes era sistematicamente maior.
Nesse sentido as palavras da srª Merkel, arrepiantes e estranhas apenas por serem ditas por uma responsável de um país que tem de assumir a solidariedade no quadro de uma União, dão-lhe razão: viver endividado é viver sem soberania.
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