Caro Tavares Moreira
Sempre me considerei um social democrata. Mas custa-me fazer parte de uma geração desumanizada, seguidista, responsável em geral pelas asneiras, pela corrupção instalada, pela rapina do Estado, incapaz de um grito de alma e de empatia com o seu povo de que tentam mesquinhamente muitos não fazer parte (como se olhassem o povo como um corpo exterior só passível de confisco a bem da refeição do orçamento).
A carta que o comentador anterior aqui trás é um libelo acusatório a uma elite (pseudo, muitas vezes com menos formação do que aqueles que sofrem, incapaz de humildade e que vive numa lógica de contínuo confronto partidário e cinzentismo acrítico partidário).
Por mais que se queira amenizar, PASSOS foi de uma total inconveniência e de uma infelicidade tamanha. O problema que aqui se coloca não é o da dimensão do Estado, mas a da criação de condições para a não exclusão dos nacionais do seu território de nascença e o direito à habitabilidade no seu território (e que não se confunda a criação dessas condições com o Estado, que deve ser um facilitador indirecto e não um promotor directo).
Fosse Passos um "menino" formado na realidade das empresas não detidas pelos amigos partidários e perceberia a verdadeira realidade do país (os monopólios que se querem privatizar, não abrir à concorrência) e o papel mais importante de um PM: o de motivar e tornar includente os cidadãos que lhe emprestaram a legitimidade com base em afirmações infelizmente contrárias à realidade (o que indicia, seja Passos , seja o senhor anterior, seja um outro qualquer representante, uma democracia totalmente viciada e medíocre).
Não dá um daqueles empregos das juventudes partidárias elevados a assessores e especialistas aos 25 anos, dizer uma coisa destas? Não dá, com certeza! Mas dará para pelo menos não ter de fazer migrar e alienar a nossa dignidade! Um luxo para os tempos que correm!
Sempre me considerei um social democrata. Mas custa-me fazer parte de uma geração desumanizada, seguidista, responsável em geral pelas asneiras, pela corrupção instalada, pela rapina do Estado, incapaz de um grito de alma e de empatia com o seu povo de que tentam mesquinhamente muitos não fazer parte (como se olhassem o povo como um corpo exterior só passível de confisco a bem da refeição do orçamento).
A carta que o comentador anterior aqui trás é um libelo acusatório a uma elite (pseudo, muitas vezes com menos formação do que aqueles que sofrem, incapaz de humildade e que vive numa lógica de contínuo confronto partidário e cinzentismo acrítico partidário).
Por mais que se queira amenizar, PASSOS foi de uma total inconveniência e de uma infelicidade tamanha. O problema que aqui se coloca não é o da dimensão do Estado, mas a da criação de condições para a não exclusão dos nacionais do seu território de nascença e o direito à habitabilidade no seu território (e que não se confunda a criação dessas condições com o Estado, que deve ser um facilitador indirecto e não um promotor directo).
Fosse Passos um "menino" formado na realidade das empresas não detidas pelos amigos partidários e perceberia a verdadeira realidade do país (os monopólios que se querem privatizar, não abrir à concorrência) e o papel mais importante de um PM: o de motivar e tornar includente os cidadãos que lhe emprestaram a legitimidade com base em afirmações infelizmente contrárias à realidade (o que indicia, seja Passos , seja o senhor anterior, seja um outro qualquer representante, uma democracia totalmente viciada e medíocre).
Não dá um daqueles empregos das juventudes partidárias elevados a assessores e especialistas aos 25 anos, dizer uma coisa destas? Não dá, com certeza! Mas dará para pelo menos não ter de fazer migrar e alienar a nossa dignidade! Um luxo para os tempos que correm!
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