Independentemente de considerar que em Portugal não há virgens na responsabilidade - todos temos responsabilidades no estado a que o país chegou, seja através do sistema político que caucionamos, da nossa falta de participação, da nossa falta de sentido crítico construtivo, da nossa fidelidade canina a grupos, grupelhos, clubes, partidos e partidas, da nossa falta de imposição de accountability , …)
Verdade que, uns mais, outros menos.
Uns por acção, outros por omissão - a maioria silenciosa que só se ouve quando os seus «privilégios pessoais» são postos em causa ou situações limite acontecem (valendo este tipo de juízos o que vale, muitas vezes apenas percepções contaminadas por terceiros e mensageiros, já que em Portugal faltam muitas peças aos puzzles para se perceber, na íntegra e a cores, a real responsabilidade de cada um nas coisas da representação – infelizmente muitas vezes com sentido conotativo).
De Sampaio já tinha lido «João Gabriel, Confidencial – A década de Sampaio em Belém, Lisboa, Prime Books , 2007.»
Destaco, como curioso, da sua última intervenção no espaço público, o seu: «aí, arrebenta, arrebenta!»
Obviamente que (salvaguardado o apreço pela sua «carga cultural») esperava mais dele antes e depois, como de todos os que se querem afirmar como estadistas, senadores ou representantes do povo: o exemplo da parcimónia de ex-gabinete e de mordomia, a emulação que faz o estadista. Nesse aspecto Eanes, o general sem medo, o «não posso rir que fique feie !», é na linguagem cifrada de uma geração de adolescentes, «muito mais à frente!»
E não é que arrebenta, sim senhor, sempre, pelo lado dos mais fracos!
Verdade que, uns mais, outros menos.
Uns por acção, outros por omissão - a maioria silenciosa que só se ouve quando os seus «privilégios pessoais» são postos em causa ou situações limite acontecem (valendo este tipo de juízos o que vale, muitas vezes apenas percepções contaminadas por terceiros e mensageiros, já que em Portugal faltam muitas peças aos puzzles para se perceber, na íntegra e a cores, a real responsabilidade de cada um nas coisas da representação – infelizmente muitas vezes com sentido conotativo).
De Sampaio já tinha lido «João Gabriel, Confidencial – A década de Sampaio em Belém, Lisboa, Prime Books , 2007.»
Destaco, como curioso, da sua última intervenção no espaço público, o seu: «aí, arrebenta, arrebenta!»
Obviamente que (salvaguardado o apreço pela sua «carga cultural») esperava mais dele antes e depois, como de todos os que se querem afirmar como estadistas, senadores ou representantes do povo: o exemplo da parcimónia de ex-gabinete e de mordomia, a emulação que faz o estadista. Nesse aspecto Eanes, o general sem medo, o «não posso rir que fique feie !», é na linguagem cifrada de uma geração de adolescentes, «muito mais à frente!»
E não é que arrebenta, sim senhor, sempre, pelo lado dos mais fracos!
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