Já todos percebemos, menos o governo ilegítimo de Portugal, de passos e gaspar, a importância dos HUBs, na manutenção de uma estratégia nacional.
Franceses e Alemães não se libertam de Air France e Lufthansa, como não se libertam e conjugam-nas com os seus aeroportos nacionais.
Ao vender por três mil milhões (um valor recuperado em 5 anos pela Vinci) nada nos garante que, em pouco tempo, a capacidade instalada das suas companhias e os seus aeroportos não irão substituindo aos poucos os nossos, abocanhando o mais querido, as relações com África e Brasil.
«Em cima da mesa estão quatro propostas, de diferentes geografias, currículos e investidores. Uma delas, liderada pela Vinci, ganha vantagem pelo preço (três mil milhões de euros) e ganha pontos com a intenção de dar prioridade à ANA como um eixo estratégico de desenvolvimento e ser porta-estandarte das ambições internacionais do grupo francês. Outra proposta, dos alemães da Fraport, destaca-se pelo segundo melhor preço e pela vasta experiência e portefólio, o que a torna, primeiro, num respeitável gigante mundial do sector e, depois, numa alavanca no peso que os aeroportos portugueses podem (e devem) ganhar à escala global. A esta corrida juntam-se os brasileiros da CCR e os argentinos da Corporación America, com propostas de valor mais baixo e, aparentemente, trunfos menos valiosos.»
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