A recente notícia que fisco e GNR se juntam para combater a fraude fiscal é daquelas que os agentes económicos dispensavam ... e que tem um efeito muito mais negativo do que positivo pelo clima policial e pouco democrático instalado.
Uma das percepções que os agentes económicos tem, hoje, em Portugal, é que este estado controlador e esbulhador de tudo o que mexe, já se move não para prover a essencialidade da vida das pessoas mas para alimentar vários monstros (os juros da dívida das comparticipações comunitárias... a cleptocracia instalada...).
A dimensão da carga fiscal instalada é também ela por si um monstro, já que complementa com uma carga para - fiscal brutal e rendimentos excessivos dos sectores rentários. O rendimento disponível já está indisponível, tendo o estado entrado no esbulho do pouco que estes foram acumulando ao longo de décadas e que faz parte do fundo de maneio mínimo dos agentes económicos para investirem na economia.
Os agentes económicos são racionais e funcionam na base da confiança. Sem confiança não há economia e quando o estado se torna demasiado controleiro, anti-democrático e de rapina, o país económico fenece. Não se pode querer fazer da árvore da evasão a floresta, numa fuga para a frente de queda de receitas pela destruição da economia.
O fisco para além do limite do razoável mata e torna um deserto por onde passa!
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