segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

PRIVATIZAÇÃO DAS ÁGUAS, PSD E CDS, MAIS UMA TRAIÇÃO A PORTUGAL!

A privatização das águas é um crime, uma traição a Portugal.
Assunção Cristas e estes deputados do CDS e PSD teimam em ir pelo caminho da traição a Portugal. Devem ser futuramente julgados como tal! Apenas nas urnas?
Um bem essencial como a água, mesmo para um social democrata, é um crime.
A democracia representativa tem limites: os limites da decência e do mínimo de verdade dos argumentos na tomada do poder.
Os actuais partidos no poder tornaram-se ilegítimos, mesmo a quem sempre votou na sua área ideológica, estando a perder todo o capital de seriedade e ideologia conquistado por gente digna como Sá Carneiro e Amaro da Costa.
A ideologia foi, no entanto, corrompida pelos negócios, pela corrupção, de incompetentes, de funcionários, irresponsáveis e gente de uma indignidade e frivolidade que fere cada português de bem.
Portugal está nas mãos de criminosos da coisa pública e inconscientes: literalmente a saque.
A reportagem de uma cadeia de TV alemã mostra um país a definhar, com empresas a fechar diariamente, e o futuro nos seus jovens e menos jovens, não enfeudados a partidos, de portugal a fugir porta fora, das hordas do novo Nero, que incendeia portugal esperando reconstruí-lo das cinzas.
Entretanto, não contente com diminuir a torto e direito rendimentos, este desgoverno de portugal, privatiza com a consequência imediata de aumentos de preços: sobem as portagens nas autoestradas; os combustíveis; os impostos; todo o tipo de taxas com sobreposição de impostos - IMI's; esgotos; águas; custas judiciais... ao mesmo tempo que desprotege todos com o argumento hipócrita que é preciso disciplinar.
Portugal, para a grande maioria do povo português deixou de existir: menos por omissão, do que por efeito de um governo criminoso são, diariamente, despojados e esbulhados do pouco que já tem, entrando em incumprimento material e de esperança...
Um crime de quem alimenta grandes grupos económicos com o único fito de abrir a porta a lugares futuros em administrações; a benefício dos utentes? Obviamente que não!
Qualquer estudante do 1 ano de uma faculdade de economia, ou gestão, sabe que o trade-off entre lucro e prestação de serviço só se desfaz na concorrência.
Sectores de bens essenciais à vida, e ainda por cima monopolistas, ficam sempre nas mãos do poder do mais forte na relação de comércio - e isto apesar de uma ficção chamada reguladores - gente que mais não serve para alimentar uma ficção e a ilusão de poder do consumidor e, novamente, criadores de lugares dourados de alternância.
A história de Portugal registará o vosso nome em letras garrafais como: criminosos e anti-patriotas!
Portugal precisa de um novo sistema político participativo em que cada deputado não seja um inerte a mando e responda a cada diploma a cada português que o elegeu, com o seu lugar não escudado em quatro anos de mandato corrompido.
Isto, a que assistimos, de um país que tudo quer alienar, não passa de uma fraude de um mau filme de terror.
Assunção, como mãe de filhos devia ter a consciência e a humanidade de uma mãe para além dos seus. Perceber que o mundo do serviço público vai para além da sua comodidade. O argumento da qualidade de serviço nas águas é falso, quando o argumento excluirá tantos que perderão acesso a um bem que há séculos é público e essencial à vida - por algum motivo.
A ignorância desta gente, da história das conquistas da dignidade humana é avassaladora e assustadora; bem como a sua ganância e falta de humanidade; esvaziarão o país de mais gentes - de quase todos - e dos mais capazes, criando um país de mortos vivos ao serviço de uns poucos.
A obra de Hugo, «Os Miseráveis», mostra, no entanto, que há sempre uma altura em que a omissão se torna em acção popular, de revolta, dos limites: e nessa altura é bom que quem tem tomou atitudes criminosas dando tanta dor a um povo, se cuide!
Hoje, eu consigo perceber revoltas recorrentes como as protagonizadas nas barricadas de Paris.
Esse tempo não mais devia ser necessário!

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