A propósito disto, ou de quando os os jornalistas se tornaram elementos comunicadores de propaganda.
Há uma cadeira, educação para a ética, que nas faculdades de comunicação social ou de jornalismo, deviam ter precedência sobre todas as restantes, só estando o discente apto à passagem literal depois de uma espécie de omissão de inquérito sobre o seu carácter, sentido de ética e assumpção da percepção da palavra comunicar. Afinal há muito mais áreas para exercer o verbo avaliar que a corporação dos professores!
Aliás os estatutos das Faculdades de Jornalismo e Comunicação Social, deviam ser fornecidos à priori, a todos os putativos candidatos a profissão tão nobre, com um pedido de auto percepção informativa se tal seria possível de cumprir, devendo realçar de uma forma rigorosa e transparente que comunicação não é deturpação ou manipulação de informação, mas a nobre arte de bem transmitir factos do nosso quotidiano.
E é por esse motivo que as nossa televisões, com as excepções que confirmam as regras, se têm tornado espaços exíguos de boa informação, bem como espaços de olhares vagos, tristes, amordaçados, impotentes e outros profícuos de enorme desinformação e mediocridade.
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