quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PERPLEXIDADE OU CADERNOS DE ENCARGOS ESCONDIDOS

«É interessante esta nova forma das pessoas se poderem agregar para projectos comuns, num quase teletrabalho dirigido, com regras praticamente inexistentes, em total liberdade de expressão e com metas claras no tempo e nos objectivos. Desta gente que se vai sentar à mesa conheço pessoalmente 5/6 pessoas e no entanto tenho ideia de conhecer de ginjeira quase todos.
Um mundo novo, tão novo que ainda não nos apercebemos de todas as suas valências, nem do real poder que detém.
Mais logo será o momento dos olhos nos olhos, o tempo da encarnação dos espíritos.
Depois conto.»
Vivemos num mundo em que há cada vez menos espaço para a assunção da neutralidade. A neutralidade é hoje quase sinónimo de franja e margem. À margem do emprego, da lealdade mesmo que efémera e pouco confiável.

Aos neutrais a tele-amizade não nos trava o verbo. Assim, com a empatia de quem não se vê olhos nos olhos, urge perguntar: o que são metas claras no tempo e nos objectivos?

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