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I Parte
A “rafeirice” política
da nossa democracia
é de base monolítica
fedendo a iliteracia.
A milhas da gravidade
dos problemas nacionais,
revela-se a passividade
de políticas irracionais.
O cheiro a terra queimada
na democracia lusitana,
agrava a doença inflamada
de um nação pobretana.
II Parte
De faces ocultadas
atrás da devassidão,
moralidades fintadas
por fétida podridão.
A ética fedorenta
de negócios imorais
é a marca bolorenta
de decoros viscerais.
A política das navalhadas
afincadamente defendida
retrata posturas talhadas
por uma ética elidida.
III Parte
Neste regime apodrecido
pela agnosia engravatada,
deixa o povo entontecido
com esta ética ocultada.
Afunda-se a moralidade
no meio de eufemismos,
sendo uma dura realidade
de ignóbeis endemismos.
Epílogo
Os problemas endémicos
parasitam a sociedade,
como vírus pandémicos
toldados de voracidade.
O interesse nacional
de palavras encarecidas,
é pura ética ficcional
de pazes apodrecidas.
Dás-lhes Manuel!
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