A sociologia do tempo é um conceito vago para muitos. Um dos clássicos da sociologia, Durkheim, afirmava já os conceitos de tempo, o chamado tempo abstracto e social organizado socialmente.
O tempo social é, assim, nas sociedades modernas visto como um recurso e é essa visão que lhe dá um carácter vagamente totalitário. Já não a diferenciação pelas tarefas, luz e estações, mas o tempo função do tempo do relógio.
O carácter irredutível temporal da existência humana de Heidegger deveria-nos, assim, dar a consciência de que a nossa caminhada inexorável pela existência, não se pode pautar por critérios de ambição e ganância que nos retiram a nossa sobriedade de humanos.
Afinal quem quer chegar ao fim da vida sentindo que viveu na condição de ébrio materialmente alienado, sem poder olhar para uma flor a crescer ou um seu rebento a despontar?
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