quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

AS COMPANHIAS DE KRUGMAN OU QUANDO OS GURUS VIVEM INSIDE A BOX

Nunca havendo respostas fechadas será que uma maior aproximação à resposta não estará numa espécie de reunião-associação "RicarPaulo" e no fugir às respostas estereotipadas, num out of box com lugar para a imaginação e a concatenação de um maior número de variáveis?
As criações de condições propícias que não se coadunam com distorções ou com qualquer outro tipo de "desi", que aprofundam as crises, e a emergência de um toque a rebate no adormecimento do "manso" comunitário?
Por onde anda a coesão que serviria como um reforço do batente da porta, para evitar portas meio entreabertas, inamovíveis à força de um pézinho travão de minorias, com medo de se infectarem com a doença dos PIGS? 
Concatenar é então, talvez, o melhor remédio, mesmo que nos chamem de STUPIDS, ou como diz Lains, esperar, esperar lenta, lenta e dolorosamente, como quem chama por nós!
«A raiz dos problemas e do desenvolvimento passa pela criação de condições propícias para que os agentes económicos façam bem o seu trabalho.
Para isso é preciso pensar quais são os estímulos adequados, os enquadramentos legais, a flexibilidade na utilização dos recursos, a segurança dos investimentos, a estabilidade das espectativas, as infraestruturas que aumentam a produtividade, etc
Se for criado este ambiente fértil, os empresários e os investimentos aparecem.
Se nos limitarmos a combater os desequilíbrios, certamente vamos de défice em défice ficar cada vez mais pobres.»
+
«O que falta à UEM - e à UE - é aquilo que Krugman, à contrario sensu, refere no seu artigo: integração fiscal e do mercado de trabalho. Isto é, uma maior união política. Mecanismos de transferência automática, maior mobilidade social e laboral? Porque não? É que a alternativa - a possibilidade de desvalorizar como panaceia imediata - pode não passar de um verdadeiro retrocesso civilizacional.»

Sem comentários:

Enviar um comentário