quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

TAXATION WITH POOR REPRESENTATION

Quando JPP aborda o libro de Robert Middlekauff, The Glorious Cause, The American Revolution, 1763-1789, Oxford History of the United States, 2005, recorda o episódio do no taxation without representation, episódio que talvez reflicta a génese da grande maioria dos mais sérios conflitos e dos maiores cortes epistemológicos da história.

Quando olhamos para o canto da mesa, trememos só de ver que a história Portuguesa é quase toda ela construída com base no Taxation With Poor or none representation. E este é o drama da história Portuguesa, quando mais uma vez o resto do que sobra do orçamento dividido por poucos, é colocado à nossa frente como a inevitabilidade dos três anos de congelamento de salários. 

Dirão alguns: ainda se ao menos todas as rubricas fossem raspadas de gorduras! Mas não, como comprovou Paulo Portas no seu pedido de exemplo aos titulares de órgãos políticos e das administrações de coisas públicas, que se limitaram a revirar os olhos para a republicana irmã da Mariana e a trautear o hino da alegria popular! 

Afinal o orçamento, agora, serve primeiro o mundo das consultorias, esse mundo enigmático  e turvo que atirou para a prateleira meio mundo de técnicos públicos!

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