Era uma vez uma cadela
Que se achava importante
Detestava uma trela
Que arrancava num instante.
Dona dona irritada:
- Ò Cadela petulante,
De crista levantada
E de focinho irritante!
- Encontrei-te escorraçada
Sem esse modo elegante,
Lá no caminho do nada,
Não sejas mais arrogante.
E a pobre, envergonhada,
deu-se grata por viva,
Caindo em si de emproada
Rolou uma lágrima furtiva.
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