sexta-feira, 16 de julho de 2010

O PAÍS DO SÓCRATES, DOS BASTONÁRIOS, DOS PROCURADORES, ...

«Um casal amigo está a trabalhar no Tadiquistão, República da ex-União Soviética que deixou os filhos com os avós e por lá esgadanham a vida, ambos membros dum ramo da ONU ligado á fome, «FAO» que não podem ver a televisão portuguesa e conseguem ouvir, de vez em quando, uma estação de rádio nacional. Como é bom de ver, interessam-se pelo que se passa cá no país. Comunicamos através do Skype e envio-lhe tudo o que posso sobre como vai o país.
Os filhos vêm cá a casa falar com os pais, vê-los e serem vistos através duma câmara.
Ficaram admirados com as notícias que lhes enviei sobre o debate de ontem, sobretudo porque enviam dinheiro, ganham em dólares, para o sustento dos filhos, embora os avós não sintam grandes necessidades.
Disseram-me há minutos, lá já são cinco da tarde, que virão a Portugal de passeio e visita mas jamais para ficarem e que logo que possam levarão os filhos com eles. Só esperam uma transferência para um país sul-americano, e de imediato levarão as crianças.
Dizem não valer a pena viver em Portugal, que reputam de «país de gatunos», afirmando que por lá se vive melhor e que os políticos passeiam a pé pelas ruas da capital Dushambe, conversando com todos, apertando a mão a todos e participando de jogos populares.
Todos se dão bem e vivem em comunidade. Há realmente muitas diferenças, sobretudo no nível de vida.
Lamentam-se que como licenciados não tenham conseguido um emprego no seu país e que, através de concurso internacional tenham conseguido lugares para ambos, coisa que em Portugal seria, segundo eles, impensável.»
País de gatun... não, não, leitor, país de gajos porreiros, pá! 
Fora isto dava o couro e o cabelo para saber a versão do G, que gaguejava ora, 5 milhões vezes, ou 5% sobre, é, é fazer as contas... sobre a razão do Grande Expatriamento!

Sem comentários:

Enviar um comentário